Varizes
O que é, quais os riscos e quando tratar?
Todos nós conhecemos alguém que tem vasos visíveis tortuosos e azulados nas pernas não é verdade? Estas são as famosas (e odiadas) varizes! Do ponto de vista técnico, as varizes são parte do espectro de doenças venosas crônicas que compreendem:
- as teleangectasias, aqueles vasinhos visíveis semelhantes a aranhas;
- as varizes propriamente ditas, que são vasos com mais de 3 mm de diâmetro com funcionamento inadequado;
- a lipodermatoesclerose que é o nome dados às alterações na pele (pigmentação pele seca) e tecido subcutâneo;
- e a úlcera varicosa, causada por uma insuficiência venosa.
A doença não traz apenas comprometimento estético, ela também causa piora da qualidade de vida com sintomas como dor, peso, queimação, risco aumentado de trombose venosa profunda e desenvolvimento de infecções de pele e úlceras.
Existe uma evolução progressiva da doença que ocorre em maior ou menor velocidade de acordo com fatores genéticos e ambientais. Ou seja, a pessoa que apresenta no começo da vida adulta alguns vasinhos, pode ter no transcorrer do envelhecimento varizes cada vez maiores e em maior número. Felizmente, os casos mais graves são mais raros, mas em certo grau a doença é observada em até 25% da população!
Como qualquer doença muito prevalente, existem inúmeros tratamentos disponíveis: alguns que visam apenas melhorar o aspecto estético e outros mais invasivos, como a cirurgia, que tem como objetivo reduzir os sintomas, melhorando a qualidade de vida. Dentre os tratamentos mais comuns, pode-se destacar: a escleroterapia, a escleroterapia com espuma guiada por ultrassom, o laser transdérmico, a radiofrequência e a cirurgia convencional.
E, afinal de contas, qual tratamento é melhor?
Depende! Como a doença apresenta graus diferentes, importante destacar, cada pessoa tem características específicas, é aconselhável a individualização do tratamento. Dessa forma, a maneira como cada tratamento é aplicado, assim como seus riscos e benefícios devem ser levados em conta.